Angela Guerreiro


Nota biográfica

Angela Guerreiro, é afrodescendente, mãe, artista independente, mentora, curadora, produtora, nasceu em Lisboa em 1965. Formou-se em dança clássica de acordo com o sistema da Royal Academy of Dance (1975-86), estudou na Escola Superior de Dança, em Lisboa (1986-89) e no Center of New Dance Development in Arnhem (1989-91). Completou o mestrado em Terapia da Dança e do Movimento (2015). Formação em Somatic Movement Therapy Training (DE-SMTT). Iniciou o programa de educação somática Baby Body Mind Dancing (BaBoMiDa) TM, um ramo do BodyMind Dancing TM. Foi intérprete na companhia RE.Al de João Fiadeiro (1991-94). Mudou-se para a Alemanha onde foi coreógrafa residente no Kampnagel Hamburg (1995-2002). Os trabalhos a solo 'Exposure' e 'Memory Play' (2003-2005), foram criados e apresentados num espaço alternativo em Hamburgo, e colaborou com os músicos Sven kacirek, Beat Halberschmidt e DJ Neda, e os artistas Fiona Gordon, Rosiris Garrido, Thomas Marek e Leila Pantel. Criado e produzido festivais e conferencias de 2005-2016. Recipente de uma bolsa de investigação para a instalação/performativa duracional ‚Me and My White Skeleton' (2021), sobre a presença de corpos negros na Europa. Recebe financiamento para o projecto ‚Digitizing the Archive from 1994-2016 - Angela Guerreiro Productions (AGP)' (2021), financiado pelo NEUSTART KULTUR, DIS-TANZEN. Investigadora convidada para o projeto ''Dança não dança-arqueologias da nova dança em Portugal'', com curadoria de João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e Ana Dinger, para a exposição na Fundação Gulbenkian de 30 out 2023 - 25 fev 2025. Oradora convidada nas conferências: 'On comparing the German and Portuguese models in terms of public cultural policies, funding for artistic creation and ways of seeing, understanding and making art', organizada pelo Espaço do Tempo, no Goethe-Institut Lisboa, e 'ENCONTROS PARA O FUTURO V: Dança(s) Contemporanea(s) Diáspora e Afrodescendência no contexto artístico português', Estúdios Victor Cordon, Lisboa. Fez parte da equipa artística e de produção do 'Terreiro-Laboratório de Rituais' (2023), um projecto da UNA-União Negra das Artes, financia pela DGArtes, Ministério da Cultura e o apoio do Espaço Alkantara. É membra da associação UNA - União Negra das Artes.